terça-feira, 17 de março de 2009

Riscos Globais

No segundo núcleo gerador, Ambiente e Sustentabilidade, estamos a abordar várias temáticas relacionadas com o desenvolvimento económico, no sentido de percebermos quais os seus riscos para o meio ambiente, e consequentemente, para a própria Humanidade.

Com este núcleo vamos aprofundar os nossos conhecimentos sobre os problemas que estão a afectar o nosso planeta e que põem em causa a sustentabilidade do mesmo e, a partir desta consciência, agir no sentido de o proteger e preservar para as gerações futuras.

Como ponto de partida, visionamos o filme de Al Gore, Uma Verdade Inconveniente, e ficamos com uma visão mais completa e esclarecida sobre Riscos Globais, o nosso Tema de Vida. A leitura do livro de Alan Weisman, O Mundo Sem Nós, será outro auxiliar precioso para as nossas reflexões sobre as várias questões que se podem colocar, quando analisamos o problema do ambiente e da sustentabilidade do desenvolvimento humano.

A perspectiva pode parecer radical, mas imaginar o futuro da Terra sem nós levanta questões interessantes e pertinentes: Se desaparecêssemos definitivamente da face do planeta Terra, como é que a Natureza iria evoluir? Quais os vestígios do Homem que permaneceriam e quais os que desapareceriam? Conseguiria a Natureza apagar todos os vestígios da Civilização Humana? E se alguém sobrevivesse ao fim da civilização, como seria o Homem do futuro?
“Se a humanidade desaparecesse o que é que restaria? (O Mundo Sem Nós) Um estudo inspirador e visionário sobre a forma como temos vindo a destabilizar o planeta e de como a terra respiraria de alívio com a nossa partida.” Time Magazine

quarta-feira, 4 de março de 2009

TVê Natal

Num mundo dominado pela comunicação social, o Natal é uma época especial em que os canais de televisão competem para serem eleitos 'a estação preferida dos portugueses'. Uma das estações de televisão, a RTP, a SIC ou a TVI irá receber a melhor prenda deste natal. A maior quota de audiência, foi o que todas as estações pediram ao Pai Natal para mais este ano.

Na grelha televisiva natalícia, o cinema e as novelas serão certamente os pratos fortes da oferta das três estações. As telenovelas e os programas de “apanhados” devem ocupar o “horário nobre” e, a seguir, talvez um “filme americano” ou um programa de entretenimento com Catarina Furtado ou Bárbara Guimarães. Filmes de animação para os mais novos também serão certamente uma aposta da nossa televisão na disputa pelo pódio. Os resultados serão depois explicados pelas estações como o resultado de uma preocupação em ir ao encontro do que as pessoas mais querem ver em horário nobre. Para o outro horário, o que não é nobre, lá haverá espaço para o Natal dos Hospitais, o Natal nas Prisões, o Natal dos Lares e para as “Mensagens de Natal” de suas Excelências, se não conseguirem tempo em prime time. Esta corrida das televisões nacionais pela maior prenda de Natal, é, se estivermos atentos a ela, um importante indicador do enorme poder que a televisão e as telecomunicações têm no mundo em que vivemos.

Daniel Leite
ESCV CNO 2009

segunda-feira, 2 de março de 2009

Aldeia Global...

A cidade é o lugar onde os grandes centros comerciais, industriais e culturais estão localizados. É lá que podemos encontrar os museus, os teatros, os cinemas, os centros comerciais, os hospitais, confortáveis apartamentos…enfim, todas as coisas de que necessitamos na vida moderna. Era também nas cidades que tínhamos acesso à electricidade e, portanto, podíamos usar equipamentos como a televisão, a rádio, o frigorífico, etc.

Outra coisa importante, e que até há algum tempo estava limitada à vida na cidade, é o acesso aos equipamentos de comunicação, nomeadamente o telefone e a Internet. Hoje, esta já é a realidade da aldeia e tornou-se possível beneficiar da tranquilidade do campo ou da serra, sem abdicar daquilo que era, até há pouco tempo, exclusivo da cidade.

O campo está associado à vida, à fertilidade, à natureza, à poesia e ao rejuvenescimento, já que é visto como um local puro, saudável e fértil. É um espaço real, onde se podem observar os camponeses na sua labuta diária. Uma visita à aldeia dos nossos antepassados, ainda que seja só para passar o fim-de-semana, é uma boa maneira de fugir ao barulho e à confusão da vida na cidade, e poderemos continuar a usufruir das vantagens a que estamos habituados, em particular, a de nos ligarmos ao mundo através de uma simples linha telefónica.

Num mundo gerido pelas telecomunicações e pelo poder da Internet, a cidade já não significa mais informação relativamente ao isolamento das aldeias. Hoje, na vida de uma aldeia, através das novas tecnologias da informação e comunicação, é possível ter o mesmo acesso ao vasto mundo da informação e do trabalho que numa qualquer cidade. No Natal, esta simbiose acontece. As famílias procuram as suas raízes na aldeia que abandonaram!

Fernando Martins
ESCV CNO 2009

domingo, 1 de março de 2009

O Dever de Conhecer...

Direito à informação ou dever de conhecer? Hoje, graças às novas tecnologias da informação e comunicação, o ser humano tem à sua disposição uma quantidade enorme de conhecimentos à espera de serem usados para as mais diversas finalidades. Vivemos um tempo na história definitivamente marcado pelo poder, sempre crescente, da informação e da comunicação.

Podemos distinguir essencialmente dois tipos de informação. Informação com interesse pessoal, individual, e informação com interesse para a sociedade civil, isto é, para todos nós.

No que diz respeito à informação de importância para o indivíduo, é desejável que a pessoa tenha o direito e o dever de saber tudo o que pessoalmente o afecta. Uma pessoa deveria poder ter uma resposta para todas as questões que se lhe colocam. Por exemplo, um empregado tem o direito de saber se o seu ambiente de trabalho envolve riscos para a sua saúde e como deve proceder para se defender desses riscos. Uma dona de casa tem o direito de saber se a água em casa se pode beber, etc.

Toda a informação tem importância para o público em geral, mas isso não quer dizer que as pessoas devam saber tudo. O que as pessoas têm direito e dever de saber é, por exemplo, o estado do seu ambiente e quais as políticas que o seu governo aplica para o bem comum. Por outro lado, se esta informação é escondida ou as pessoas não procuram saber, não é possível mudar o que está errado e que precisa de ser corrigido.

E por que devemos estar informados? Principalmente porque o conhecimento é essencial para prevenir perigos e riscos. Por exemplo, se soubermos que os cabos de alta tensão provocam um tipo de cancro, devemos evitar que as pessoas vivam junto deles. Se sabemos que certos produtos são prejudiciais para o ambiente, devemos substitui-los por outros que não sejam, etc. No entanto, não basta que um documento consagre determinada realidade, é fundamental que cada um tenha consciência do papel que lhe cabe na realização e preservação desse Direito!

Joaquim Pedrosa
ESCV CNO 2009