quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Arte é Importante

Eu gosto da arte e sou consumidor.

A Arte é importante e tem um trabalho educativo, pois procura, através das tendências pessoais, encaminhar a formação e o gosto, estimula a inteligência e contribui para a formação da personalidade da pessoa.
A importância da Arte para mim é a Beleza, a capacidade de unir várias classes sociais, um meio de comunicação entre as pessoas e os povos. O contacto com a arte e outras culturas dá-me oportunidade de perceber as diferenças, e também de ter outra visão do mundo que me rodeia, e eu sinto-me mais enriquecido.

Eu vejo-me como um artista quando, por exemplo, estou a fazer trabalhos de jardineiro, agricultor, cozinheiro, empregado de mesa, mecânico, electricista, pintor, trabalhador da construção civil… Ou seja, em tudo o que faço procuro a Beleza. Mas também sou consumidor de arte quando compro música, filmes, livros, adornos, quadros em tela pintados e em quase tudo que tenho em casa... Arte é também Educação e está em todo lado. Na música, no teatro e na dança, na literatura… Enfim, a arte inventa um mundo de cores, formas e volumes, texturas. É sempre inspirada nas emoções e opiniões do artista assim como pelos acontecimentos mundiais e nova tecnologia, o futuro da arte depende do futuro da vida na terra… Mas sei que muitas famílias passam por dificuldades, e colocam para segundo plano o consumo da arte, em troca de bens essenciais, e eu compreendo perfeitamente.
António Gomes


terça-feira, 15 de dezembro de 2009

É necessario apoiar a arte

Há quem diga que a Arte não é necessária e por isso não concordam com aos apoios governamentais! Não estou de acordo. Sei que a criação de arte nem sempre necessita de gastos muito expressivos, no entanto nem sempre é assim, por exemplo: a realização de um filme ou de uma peça de teatro obriga muitas vezes a um grande investimento.

Nos dias de hoje, não é fácil ter como profissão a criação de arte, visto que não é um bem de primeira necessidade, o que leva a uma redução da sua procura; por isso entendo que, agora mais que nunca, a necessidade do dito apoio financeiro é fundamental. Compreende-se a preocupação com as prioridades em tempos difíceis; por outro lado, não deveríamos deixar de ser consumidores de arte porque é dela que tiramos o estímulo para enfrentar a crise que atravessamos. Sinto uma grande necessidade de criar. Felizmente que não necessito de disponibilizar grandes quantias de dinheiro e até consigo recuperar os gastos com algum lucro. Independentemente do rendimento financeiro, hoje, para mim, a criação de algo é uma terapia, uma grande ajuda para enfrentar o dia-a-dia.

Arte em minha opinião é tudo que o homem cria com objectivo de prender o olhar, de mostrar o belo apenas com o toque, de fazer vibrar apenas com o ouvir. Em conclusão, é necessário apoiar a arte, ela é soro para a vida e nela podemo-nos expressar sem obedecer a regras impostas.
Cristina Alves

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Arte é beleza

A Arte é beleza porque procura buscar o bem-estar psicológico, intelectual e visual. Quem produz Arte, procura fazer o que acha belo.

Há artes que são muito dispendiosas. Mas nem todas artes requerem gastos excessivos. Podemos fazer, belas e grandes obras de Arte até no nosso tempo livre. Num passeio, numa brincadeira ou até mesmo numa experiência de vida. E como cultura e Arte estão interligadas e o nosso país tem um Ministro da Cultura, sou a favor que hajam algumas ajudas nesse sector. Eu gosto de Arte e como tal sou consumista da mesma. Produzo pequenas "obras de arte," que dificilmente outros acharão que estou a fazê-lo. Mas faço-o. E sinto-me bem psicologicamente. Como consumidora não faço muitos gastos, além de comprar alguns livros. Leio porque tenho gosto pela leitura e a cada página que viro sinto que vou ficando mais culta. Ouço muita música porque me faz sentir bem. Quando estou triste o meu refúgio preferido são as ondas projectadas através das colunas do rádio, que me levam até uma imensa paz de espírito.
Isabel Ribeiro

A arte serve para nos fazer sentir bem.

A arte serve para nos fazer sentir bem.

Para mim a Arte pode estar em tudo aquilo que se faz, desde a simples decoração de um quarto, numa casa, até à composição da letra de uma música, por exemplo. Dentro das mais variadas formas de arte que nos podem fazer sentir bem eu destaco a música.
Para mim a música é capaz de despertar os mais variados sentimentos e emoções, tem o poder de alterar o estado de espírito das pessoas e é uma arte capaz de criar uma harmonia momentânea entre as pessoas e o Mundo.

A música tem a capacidade de nos fazer sonhar, tem a capacidade de nos fazer chorar e também tem a capacidade de unir as pessoas, sejam elas pretas ou brancas, ricos ou pobres, a música move multidões, como é o caso dos concertos, ou dos festivais que se espalham por todo o país.
Por tudo isto e mais algumas coisas sou um consumidor deste tipo de arte, gosto de comprar música e até coleccionar os álbuns de certas bandas com as quais eu me identifico, como os “grandes” U2, ou os DOORS, também gosto de Reggae, mais propriamente do “imortal” BOB MARLEY.

É claro que, este meu gosto, fica por vezes, e “infelizmente” condicionado à minha situação financeira, uma vez que não é um bem de primeira necessidade e nem sempre posso dar cerca de 20€ ou mais, por um CD, acho que a música devia ser mais barata para o consumidor final, pelo menos é essa a minha opinião, visto que lhe dou muita importância na vida.
Fernando Martins

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

A Arte é Dispendiosa

Eu acho que em tudo o que a gente faz existe um pouco de arte.
Mas o tipo de arte, isto é a bela arte para o qual tenhamos de comprar materiais, que são extremamente caros e com a economia no estado que está é difícil conseguir comprar tintas para pintar quadros; vou dar o meu exemplo. As pessoas fazem encomendas, mas quando dou o orçamento ficam um pouco reticentes. Também só consigo pintar quando estou inspirada e isso só acontece praticamente quando estou triste. O meu estado de espírito conta muito para tudo o que faço. Eu penso que o estado devia financiar a arte pois a arte é importante para a nossa vida, principalmente para nós jovens que gostamos de arte. Eu adoro pintar mas não tenho orçamento para o fazer pois não tenho emprego. Pinto apenas quando tenho encomendas, ou então dedico-me a pintar roupa, pois os materiais são bem mais em conta.

A arte é muito importante embora muita gente pense que somos pessoas inúteis que trabalhar com pintura, dizem não ser maneira de ganhar a vida. Acho que toda a gente gosta de arte, umas de uma arte outras de outra, mas a “bela” nem toda a gente acha aquele tipo de arte é útil.
Também gosto de teatro, de música e de ballet se tivesse um orçamento maior ia ao teatro e a concertos todos os dias, mas como não tenho possibilidades para isso, vou sempre que posso. Já fiz ballet mas cresci e tinha vergonha de dizer que o fazia; achava que era só para crianças, aí desisti. Por isso tudo é uma arte, umas úteis e outras ainda mais úteis.

Mariana Teixeira

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A Arte é essencial

A arte é essencial para a minha vida.
Para mim a arte de cozinhar é muito belo, pois tento fazer tudo com gosto com uma boa aparência para agradar os outros que estão a ver e que vão provar.
Por isso esta arte é importante principalmente para mim porque gosto muito de estar a cozinhar e experimentar coisas novas, e dar aos outros. Não gosto de fazer nada por obrigação, tenho que estar com disposição, mas muitas vezes quando estou um pouco deprimida é na cozinha que vou encontrar um pouco de paz, e é ai que muitas vezes que vou inventar um petisco novo ou mesmo um doce. Depois disto também é agradável ouvir o elogio das pessoas que provaram.

Gosto de apresentar as minhas iguarias num belo prato de vidro ou de porcelana. Nisto também há arte, pois esses pratos têm que ser bonitos para as iguarias ficarem bem apresentadas.

Adoro comprar pratos de porcelana mas a vida económica por vezes é complicada e com esta crise que paira sobre nós é difícil comprar tudo aquilo que se gosta, mas nos últimos tempos tenho recebido como prenda.

A literatura também é uma arte de que gosto muito. Ler um bom livro e ficar satisfeita com aquilo que se lê, é muito gratificante. Não gasto muito dinheiro por mês mas quando há uma feira do livro vou sempre e normalmente compro. Como já disse anteriormente que a vida económica é que comanda muitas vezes os nossos costumes e os nossos gostos.

Rosa Teixeira

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

A cultura depende do Estado?

Quase todos os quadrantes da cultura - cinema; teatro; musica, principalmente a clássica - se tornaram, como todas as actividades, economicistas. Falando de Portugal, pois não tenho conhecimento da realidade de outros países, não compreendo os milhares de euros “oferecidos” pelo ministério da cultura, para a realização de um filme. O cinema Português já há longos anos que criou este mau hábito de sobreviver apenas com financiamento do Estado.

Os realizadores não se preocupam com o sucesso na bilheteira, pois o seu dinheirinho esta garantido à partida. Os dados do ICA, revelam que 74 por cento dos filmes estreados em 2009 renderam menos de 30 mil euros. É o que sucede com, por exemplo, ‘A Corte do Norte’, filme de João Botelho subsidiado em 650 mil euros, com ganhos nas salas de só 12,3 mil euros e visto por 2707 pessoas. “Vanitas”, de Paulo Rocha, recebeu 675 mil euros do ICAM, mas apenas foi visto por 488 pessoas, o que significa que o Estado pagou 1383 euros por pessoa. O mesmo se aplica ao teatro, sendo a realidade do mesmo ainda pior, pois as grandes peças de teatro, só estão em exibição nas grandes cidades e com bilhetes a preços elevado para o espectador comum.

Os actores, pintores, escultores, enfim os “grandes artistas”, têm de vender o seu trabalho como o comum dos mortais e não podem ficar à sombra da bananeira à espera de mais um subsídio. Julgo que seria compreensível uma pequena ajuda ao cinema, para a realização de um filme que retrate factos ou personagens Históricas de Portugal, pois este tipo de filme não entraria no circuito comercial normal.

Compreendo pequenos apoios a companhias de teatro de pequenas cidades, que trabalham com amor ao teatro e proporcionam grandes momentos de entretimento a população com espectáculos gratuitos. Ou por outro lado apoios aos artesãos que apenas por capricho e amor a arte, mantêm tradições com séculos de história que só assim sobrevivem. A meu ver, o Estado deverá fazer todos os esforços para que às populações nada falte a nível de bibliotecas e tudo o que proporcione instrução à sociedade através da cultura. No entanto, o que se verifica é que os subsídios se destinam aos grandes espectáculos, nas grandes cidades, e que estes são vistos por uma minoria. Se acabassem com os subsídios à cultura, a mesma não morreria em Portugal, pois temos verdadeiros profissionais, verdadeiros actores, músicos, pintores etc. Os produtos culturais vendem a nível nacional e internacional, não necessitando de apoios do Estado para a sua sobrevivência.
José Pedrosa

Outro olhar sobre a "Arte"

O que chamamos Arte, será realmente Arte? Se está acostumado a ouvir falar sobre a Arte pergunte-se a si próprio, de que o que está a ouvir será Arte ou não, pois nos dias de hoje há quem chame Arte a tudo aquilo que se produz. A minha opinião é que nos dias que correm, a maior parte daquilo a que chamamos Arte é mais uma questão de sustento do que uma questão de Arte.

Com a chegada da crise pela qual o Mundo está a passar leva o despedimento de grande parte da sociedade, na qual se vêem obrigados a parar de consumir. E como tal não podia deixar de ser, deixam de investir em Arte, a Arte da música, da literatura, do cinema e do teatro são talvez nas que os portugueses menos investem nos dias de hoje. Se há muito dinheiro os artistas produzem artigos de luxo sem olharem a custos, essas obras terminam com uma altíssima qualidade e são vendidos a altos preços uma vez que existe um grande poder de compra. Nos dias que correm já não é bem assim, embora se continue a produzir valiosas obras de Arte por artistas de alto nível, já se produz com muito menos quantidade uma vez que a maior parte dessas obras ficam nas prateleiras esperando melhores dias.

No entanto também podemos dizer que com a chegada da crise começaram a aparecer também os “artistas à força”, produzindo o que quer que seja com um fim apenas, ganhar dinheiro, a essas obras costumo chamar “arte forçada”. Esse produtor já não se sente realizado por produzir algo invulgar e criativo de beleza própria, apenas se sente realizado se essa obra produzida com qualidade ou não, lhe dá grandes fins lucrativos.

São cada vez mais as lojas de transformação de roupa, nessas lojas o objectivo é da sua roupa velha transformar em roupa que ainda se possa usar, e é a isso que chamam Arte, será que devemos chamar Arte ou apenas necessidade, e os produtores dessas obras, devemos chamar de artistas ou apenas de pessoas simples procurando o seu sustento. Com a chegada da crise aparecem também com mais abundância as “costureiras caseiras” que tinham já sido esquecidas por muitos, nos dias de hoje dá-se o nome de “ modelista”, e ouvimos nós na rua, “aquela modelista é uma produtora de arte, já viste as calças que ela fez e aquele vestido preto”.

Agora eu pergunto, será isso Arte? Pois se eu vivi 24 anos com uma artista em casa, pois, a minha mãe para sustentar os filhos e a casa sem grandes dificuldades, passou horas e horas agarrada a uma máquina de costura fazendo as mais diversas peças de vestuário.

E uma cabeleireira também é uma artista? Pois estou acostumado a ouvir de várias pessoas dizerem que, a minha esposa faz verdadeiras obras de Arte, nos cabelos dos manequins que penteia para desfiles de moda. Quando ouço esses comentários digo que o que faz é o seu trabalho com todo o profissionalismo uma vez que é essa a sua profissão. A Arte é para artistas, não para uma pessoa simples que tem um trabalho para sustento pessoal.

Digam-me agora caros leitores, o que andamos a tratar por Arte, será realmente Arte?

Roberto Faria

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A Arte é importante para a Humanidade

A arte sempre teve a importância devida, em cada uma das épocas da história da humanidade e hoje não é diferente.

Nos nossos dias, ela tem um papel fundamental para expressar sentimentos sejam eles quais forem, através do teatro, da TV e do cinema. Além de nos conceder o privilégio de conhecer maravilhosas criações de homens e mulheres de todos os tempos.

A arte constantemente abre portas para um caminho onde o impossível não existe. Trabalhar a arte dá possibilidades de improvisar, transformar, ir além da aparência, aplicar os conhecimentos.

Para parte da civilização, a arte já estava presente quando ainda não se fazia uso da linguagem textual. Nas cavernas, nos edifícios, nos templos, nas pinturas, nas esculturas. Isto terá sempre de representar uma linguagem universal, mostrando períodos, culturas e manifestações de cada época que foi criada.

A arte é feita com a intenção de estimular os sentidos, bem como transmitir emoções e ideias, por este motivo é muito importante para o desenvolvimento da humanidade.

Sem arte não teríamos cultura! Nem existiríamos pois tudo é arte! Se não houvesse arte não haveria nada!

António Bento

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Medicina ou Medicinas?

Perante o núcleo gerador Saúde, facilmente nos decidimos pelo Tema de Vida que gostaríamos de desenvolver: “Medicina ou Medicinas?”

Para responder a este desafio, nada melhor do que o confronto com a nossa realidade – as histórias da Cristina, aluna da turma e da Maria João, filha de uma aluna da turma, lamentavelmente associadas aqui à fibromialgia e ao reumatismo palindrómico. Decidimos, portanto, a partir das suas histórias, conhecer as doenças, os tratamentos, os obstáculos. É nossa intenção sensibilizar para a preservação da saúde, mas também saber, em caso de doença, que caminhos poderão ser percorridos. Questionamos, ainda no nosso trabalho, a concretização de direitos fundamentais e por isso consagrados na Constituição da República Portuguesa, em ambas as histórias.

Os nossos esforços consumaram-se neste pequeno livro que agora damos a conhecer, com o qual pretendemos contribuir para uma maior sensibilização, não só para as consequências da doença, mas sobretudo para os cuidados de saúde, uma vez que muitas das terapêuticas que aqui damos a conhecer têm como propósito proporcionar uma maior qualidade de vida e, ao mesmo tempo, sensibilizar para a prevenção. Neste contexto, tornou-se inevitável o confronto entre a Medicina Convencional e as Medicinas Alternativas pela abordagem que fazem à doença e pelas propostas terapêuticas que apresentam. Procuramos dar um contributo para clarificar este confronto, reflectindo sobre direitos que consideramos fundamentais, como o direito à saúde.


terça-feira, 30 de junho de 2009

sexta-feira, 26 de junho de 2009

A Maior Aula do Mundo


No dia de 22 de Abril realizou-se na nossa Escola a Maior Aula do Mundo, uma das actividades da Semana de Acção Global pela Educação (SAGE), promovendo a “Grande Leitura, abre um livro, abre o mundo”. Esta acção teve como objectivo promover a Educação enquanto Direito Humano, exigindo aos governos e à comunidade internacional que cumpram as suas promessas de disponibilizar educação primária gratuita, obrigatória e pública a todas as pessoas, particularmente crianças, mulheres e sectores desfavorecidos da sociedade. Esta campanha reúne organizações da sociedade civil e ONG's, sindicatos da Educação, centros escolares e movimentos sociais diversificados, em cerca de 150 países de todo o mundo, contando assim com uma singular capacidade de mobilização da sociedade civil. Portugal associou-se a esta campanha e a nossa Escola também.

EFA 1ASEC


"No fim de tudo foi uma aula de emoções, de partilha e de muita responsabilidade por ter de fazer a ponte entre a nossa realidade e a realidade com que fomos confrontados. Não no sentido de ter um sentimento de pena mas por ter ficado com o sentido de responsabilidade de que podemos fazer sempre alguma coisa e chegar à conclusão que o acesso à educação é um direito de todos, e que só assim as diferenças podem ser atenuadas. Se mais não podermos fazer, cabe-nos aproveitar a oportunidade de novamente fazermos parte da Escola."

Carla Machado

"A maior aula do mundo realizou-se no dia 22 de Abril de 2009 na Escola Secundária de Vizela em parceria com outras escolas espalhadas por mais de cem países. Na nossa escola foi organizada pelos Professores Manuel Abreu, Lurdes Abreu, Élodia Canteiro e Sandra Silva. Infelizmente, em virtude de compromissos profissionais não pude estar presente neste grande evento! Mas, através dos relatos dos professores e colegas de turma, apercebi-me das emoções partilhadas neste dia. Que realidade tão cruel! Ainda existem no mundo tantas crianças e adultos, sem o direito à educação."
António Gomes

"A Maior Aula do Mundo foi o espaço de verdadeira união! Uma Aula só o é quando todos, “Professores” e “Alunos” contribuem! Assim aconteceu, ninguém se demitiu da sua função! A aula, seja ela qual for, tem sempre uma missão, envolver-nos nos assuntos, responsabilizar-nos e dar-nos a opção da escolha! Assim se constrói a Liberdade de cada um. A tudo isso assisti com uma carga emotiva que nunca antes tinha sentido. Todos nos preocupamos, todos nos emocionamos e todos levamos para casa como presente, a Esperança de, com várias leituras, sermos capazes de produzir a Nossa Própria Leitura de Nós e do Mundo! Agradeço a todos que nesse dia foram meus professores e a todos que generosamente foram meus alunos."

Lurdes Abreu

"Achei este dia fantástico, adorei tudo desde princípio a fim. É difícil expressar o turbilhão de sentimentos destes dias. É pena muitas pessoas acharem que estes cursos EFA são apenas para passar tempo. Estamos cá para aprender o que ainda não sabemos e para ensinar também, pois aprendemos uns com os outros. E este dia foi mais uma lição que nos enriqueceu. Assim como a leitura nos enriquece muito. Ler é Educar... como viver a Escola sem abraçar o Livro?"
Isabel Ribeiro

"Na Maior Aula do Mundo gostei muito da partilha. A Leitura foi o pretexto que uniu várias pessoas e várias idades. Os testemunhos de pessoas que poderiam ser meus avós, trouxeram-me o entusiasmo, a abertura para ler mais, aprender mais. Foi importante chamar a atenção para realidades onde o direito à Educação não passa de uma realidade virtual. Ao partilhar com todos leituras que fiz, senti-me valorizada, mas tomei consciência de que muito está para Ler e por fazer!"

Rosa Maria

"A Maior Aula do Mundo foi um dia cheio de grandes emoções, de alegria, de ansiedade e de alguns nervosismos que sentimos uns mais do que outros, foi um dia a não esquecer, aprendemos muito, principalmente com pessoas com mais experiência. Com o testemunho da D. Elvira, invisual e uma das representantes da Universidade Sénior, senti-me “encolher”, como senti o dever de agradecer a dádiva de mergulhar nas letras, nas palavras, nas frases, nas histórias, nos Livros! Adorei a Aula!"

Mariana Teixeira

"No decorrer da Maior Aula do Mundo ao ouvir o testemunho de cada um e a proximidade que envolvia todos os presentes e o sentimento perturbador que todos faziam transparecer, despoletou em mim a necessidade de partilhar com todos a emoção que me invadia. Estava particularmente sensível e as palavras não saíram facilmente, contudo meio atrapalhada senti que todos entenderam a razão da minha intervenção espontânea – tudo pela Educação para todos, tudo pela Leitura, enquanto caminho de encontro connosco e com o Mundo."

Cristina Alves

"Orgulho, satisfação, nervosismo, ansiedade, alegria, foi tudo o que senti na Maior Aula do Mundo, mas o mais importante de tudo é saber a sorte que tenho por ter oportunidade de poder viver tudo isto."

Fernanda Ferreira

"A Maior Aula do Mundo foi um momento de partilha de experiências de vida e de leituras que fazemos do mundo. Foi o reconhecimento por parte de cada um de nós de como o acto de ler influencia profundamente a nossa experiência da vida! A Leitura e a Educação são os caminhos para a dignidade humana."

António Bento

"A maior aula do mundo, fez com que eu interiorizasse o quanto somos bafejados pela sorte. O simples facto de saber ler e escrever é realmente um privilégio. Damos-lhe pouca importância porque nunca sentimos a sua falta; não nos imaginamos privados desse prazer. Em resumo, como em muitos aspectos da vida, só damos importância ao que não temos, quando devíamos valorizar o que já possuímos."
José Manuel Pedrosa

"Foi um momento único na minha vida escolar. Com a Maior Aula do Mundo aprendi muita coisa e, sobretudo, percebi que há várias formas de aprender! Com a participação dos meus colegas fiquei deliciado, por partilharem com todos os presentes os frutos de tantas horas de preparação. Tanto que a leitura e os livros têm para nos revelar!"

Daniel Leite

"Nesta Maior Aula do Mundo falei, ouvi..., houve troca de emoções e todos partilhamos com o Outro a nossa experiência de vida! Ficamos mais ricos, mais conscientes do que é Ser! Aprendi que ao libertar-mo-nos intelectualmente, poderemos ser um infinito de saberes! Ler é aprender!"
Joaquim Pedrosa

"A aula para mim foi muito importante. Consegui assimilar muita informação que me serve como exemplo de vida. Destaco os testemunhos do Sr. Orlando que, tendo frequentado com sucesso um Curso EFA, hoje se encontra na Universidade a tirar um curso superior, e da Dona Elvira, para quem, por ser invisual, a leitura se faz ouvindo! Cada vez mais fico com a certeza que se aprende muito na escola e na vida, e a Leitura acompanha ambos os percursos."

Fernando Martins

"A propósito da Maior Aula Do Mundo, a nossa turma tentou mostrar aos presentes a importância da leitura nas nossas vidas. Leitura significa Liberdade. Cada um tem o direito de escolher as suas leituras, mas através dela cada um de nós fica mais consciente de Si e do Outro. Leitura não significa apenas ler letras numa folha, mas sim, fazer a sua própria leitura, de um quadro, de uma conversa, de uma imagem, de Nós e do Mundo!"

Roberto Faria

"A maior aula do mundo foi um momento único de partilha que jamais esquecerei!"

Paula Pereira

Cada leitura que fazemos é uma oportunidade de vivermos uma outra vida, de identificarmos ou rejeitarmos um mundo que até poderá ser nosso...
Na maior aula do mundo, reflectimos acerca de oportunidades que muitos não têm.
Ou porque não podem, ou porque não querem...

Ainda bem que sabemos ler e que estamos aqui.
Ainda bem que partilhámos as nossas vivências.
Estamos a alimentar o nosso cérebro.
Estamos a criar novas oportunidades a nós próprios.
Estamos a crescer como seres humanos!

Fátima Antunes