Quase todos os quadrantes da cultura - cinema; teatro; musica, principalmente a clássica - se tornaram, como todas as actividades, economicistas. Falando de Portugal, pois não tenho conhecimento da realidade de outros países, não compreendo os milhares de euros “oferecidos” pelo ministério da cultura, para a realização de um filme. O cinema Português já há longos anos que criou este mau hábito de sobreviver apenas com financiamento do Estado.
Os realizadores não se preocupam com o sucesso na bilheteira, pois o seu dinheirinho esta garantido à partida. Os dados do ICA, revelam que 74 por cento dos filmes estreados em 2009 renderam menos de 30 mil euros. É o que sucede com, por exemplo, ‘A Corte do Norte’, filme de João Botelho subsidiado em 650 mil euros, com ganhos nas salas de só 12,3 mil euros e visto por 2707 pessoas. “Vanitas”, de Paulo Rocha, recebeu 675 mil euros do ICAM, mas apenas foi visto por 488 pessoas, o que significa que o Estado pagou 1383 euros por pessoa. O mesmo se aplica ao teatro, sendo a realidade do mesmo ainda pior, pois as grandes peças de teatro, só estão em exibição nas grandes cidades e com bilhetes a preços elevado para o espectador comum.
Os actores, pintores, escultores, enfim os “grandes artistas”, têm de vender o seu trabalho como o comum dos mortais e não podem ficar à sombra da bananeira à espera de mais um subsídio. Julgo que seria compreensível uma pequena ajuda ao cinema, para a realização de um filme que retrate factos ou personagens Históricas de Portugal, pois este tipo de filme não entraria no circuito comercial normal.
Compreendo pequenos apoios a companhias de teatro de pequenas cidades, que trabalham com amor ao teatro e proporcionam grandes momentos de entretimento a população com espectáculos gratuitos. Ou por outro lado apoios aos artesãos que apenas por capricho e amor a arte, mantêm tradições com séculos de história que só assim sobrevivem. A meu ver, o Estado deverá fazer todos os esforços para que às populações nada falte a nível de bibliotecas e tudo o que proporcione instrução à sociedade através da cultura. No entanto, o que se verifica é que os subsídios se destinam aos grandes espectáculos, nas grandes cidades, e que estes são vistos por uma minoria. Se acabassem com os subsídios à cultura, a mesma não morreria em Portugal, pois temos verdadeiros profissionais, verdadeiros actores, músicos, pintores etc. Os produtos culturais vendem a nível nacional e internacional, não necessitando de apoios do Estado para a sua sobrevivência.
Os realizadores não se preocupam com o sucesso na bilheteira, pois o seu dinheirinho esta garantido à partida. Os dados do ICA, revelam que 74 por cento dos filmes estreados em 2009 renderam menos de 30 mil euros. É o que sucede com, por exemplo, ‘A Corte do Norte’, filme de João Botelho subsidiado em 650 mil euros, com ganhos nas salas de só 12,3 mil euros e visto por 2707 pessoas. “Vanitas”, de Paulo Rocha, recebeu 675 mil euros do ICAM, mas apenas foi visto por 488 pessoas, o que significa que o Estado pagou 1383 euros por pessoa. O mesmo se aplica ao teatro, sendo a realidade do mesmo ainda pior, pois as grandes peças de teatro, só estão em exibição nas grandes cidades e com bilhetes a preços elevado para o espectador comum.
Os actores, pintores, escultores, enfim os “grandes artistas”, têm de vender o seu trabalho como o comum dos mortais e não podem ficar à sombra da bananeira à espera de mais um subsídio. Julgo que seria compreensível uma pequena ajuda ao cinema, para a realização de um filme que retrate factos ou personagens Históricas de Portugal, pois este tipo de filme não entraria no circuito comercial normal.
Compreendo pequenos apoios a companhias de teatro de pequenas cidades, que trabalham com amor ao teatro e proporcionam grandes momentos de entretimento a população com espectáculos gratuitos. Ou por outro lado apoios aos artesãos que apenas por capricho e amor a arte, mantêm tradições com séculos de história que só assim sobrevivem. A meu ver, o Estado deverá fazer todos os esforços para que às populações nada falte a nível de bibliotecas e tudo o que proporcione instrução à sociedade através da cultura. No entanto, o que se verifica é que os subsídios se destinam aos grandes espectáculos, nas grandes cidades, e que estes são vistos por uma minoria. Se acabassem com os subsídios à cultura, a mesma não morreria em Portugal, pois temos verdadeiros profissionais, verdadeiros actores, músicos, pintores etc. Os produtos culturais vendem a nível nacional e internacional, não necessitando de apoios do Estado para a sua sobrevivência.
José Pedrosa