sábado, 27 de março de 2010

A Sociedade da Informação

A Primeira Vaga de mudanças, inaugurada pela revolução agrícola há 10 mil anos, provocou a transição do sistema de caça e recolecção a para as grandes sociedades agrícolas do passado. A Segunda Vaga de mudanças, provocada pela Revolução Industrial há cerca de trezentos anos, engendrou uma nova civilização baseada em organizações fabris. Ela ainda se está disseminando em algumas partes do mundo, pois centenas de milhões de camponeses, desde o México até a China, continuam chegando às cidades em busca de empregos pouco especializados nas linhas de montagem das fábricas.

Porém, ao mesmo tempo em que a Segunda Vaga se desenrola no cenário mundial, os Estados Unidos e outros países já estão a sentir o impacto de uma gigantesca Terceira Vaga, baseada em parte na substituição na economia da força braçal pela economia da força mental. Contudo, a Terceira Vaga diz respeito a mais do que apenas tecnologia e economia. A transição de uma economia baseada na força bruta para uma baseada na força cerebral é acompanhada de dolorosos deslocamentos sociais, culturais, institucionais, morais e políticos.

A Terceira Vaga ajuda-nos a explicar por que tantas instituições da era industrial – das grandes corporações aos governos – se tornaram dinossauros prestes a dar o último suspiro. É por causa dela que os Estados Unidos e a Europa enfrentam crises simultâneas em todas frentes – desde o sistema educacional, de saúde e familiar, até o sistema judicial e político. Esses sistemas foram concebidos para funcionar numa sociedade industrial de massas, mas, neste novo milénio, esse tipo de sociedade já ficou para trás.

Alvin e Heidi Toffler

segunda-feira, 22 de março de 2010

Arte, uma necessidade na vida humana

O conceito de arte tem muito que se lhe diga. Todos nós precisamos de uma maneira ou de outra, de um pouco de arte na nossa vida. Podemos para isso gastar muito dinheiro ou não. Disso também vai depender muito a nossa situação financeira. No nosso dia-a-dia, nas mais pequenas coisas que fazemos, se repararmos, produzimos arte sem darmos por isso. Todas as mulheres gostam de ter uma casa limpa e arrumada, quartos com camas bem-feitas, tapetes, cortinados, candeeiros, molduras com fotos de toda a família, salas com conforto, jarras e/ou plantas com flores, no fundo uma casa confortável e bem decorada. Tudo isto é arte.

No meu caso particular, gosto de bordar, fazer trabalhos para usar em minha casa e para oferecer a familiares e amigos. Não gosto de ser pressionada para fazer este ou aquele trabalho, nem de repetir, gosto de criar. Pegar num bordado que vi e gostei, adaptar para cortina, toalha ou pano.Também gosto de fazer quadros em ponto de cruz com figuras da Disney para crianças e adoro cozinhar, fazer bons petiscos e bolos, decorados ao meu gosto. Como nos bordados, não gosto de seguir nenhuma regra. Fazer tudo isto para mim é um prazer, principalmente quando ouço os elogios, estes servem de incentivo para continuar.

Nestes tempos de crise, em que muitas famílias mal têm dinheiro para comer, pedirmos ao Estado para financiar a Arte, se calhar é um erro. Mas o que é certo é que a Arte é necessária na vida de um ser humano. Considero até que é um bem de primeira necessidade, não sendo para isso necessário gastar muito dinheiro. Se usarmos a nossa criatividade, o nosso bom gosto e um pouco do tempo que temos disponível, podemos criar Arte.

Fernanda Ferreira

segunda-feira, 15 de março de 2010

A influência dos mass media na nossa sociedade

Os mass media têm uma grande influência na vida das populações, pois através dos vários meios de comunicação, os mass media conseguem transmitir e moldar a opinião social. Através de publicidades, notícias e outras coisas, os mass media podem influenciar a opinião pública sobre um determinado tema, ou até mesmo levar a população ao consumismo. Presentemente, os média desempenham uma função que não tinham há anos atrás. Se antes reportavam decisões e atitudes, hoje interferem directamente e de uma maneira activa nessas mesmas decisões.
Os cidadãos têm, aparentemente, maior participação nessas decisões, mas na prática muitas vezes isso não acontece. Porque os média são propriedade de grupos com interesses económicos e políticos, reportando mais claramente esses interesses do que propriamente os dos cidadãos.

Dadas as novas tecnologias e a capacidade de influência que os média têm, este problema é fundamental nos dias de hoje. Hoje, não podemos falar de uma opinião pública nos termos em que se falava. A opinião pública julga pensar autonomamente em função da mensagem que lhe é transmitida, mas esta é previamente determinada para ela. O que se considera como opinião pública não é mais nem menos que a opinião do poder económico, político e mediático. Os povos nunca estiveram tão condicionados pelos interesses das agências de publicidade, televisão, jornais e revistas. Um exemplo? Portugal, que está a atravessar um dos períodos mais negros da sua história em todos os campos, desde o político, passando pelo social, económico, até ao moral, mesmo assim uma sondagem feita à opinião pública dá a vitória nas próximas eleições ao causador deste descalabro todo, o partido do governo.

O homem já deixou de ter influência no rumo das coisas, e isso aconteceu com a difusão da imprensa, foi substituído pelo grande capital e os meios de comunicação ao serviço desse mesmo capital. Com isto não é de admirar que tenha aparecido o pensamento único, o pensamento actual no momento histórico em que vivemos. Há meios de comunicação alternativos e livres onde se pode expressar uma opinião diferente, mas esses não chegam ao grande público nem estão em condições de nos defenderem da técnica de manipulação e desinformação praticadas diariamente pelos mass media. Notam-se algumas diferenças ideológicas entre alguns sectores da comunicação social, mas no fundo todos apoiam a ideologia dominante, digam-se de esquerda ou de direita. Não nos mostram os verdadeiros problemas do Mundo nem as suas gritantes injustiças. Em conclusão para mim o leitor não se pode deixar manipular, se isso lhe acontecer deixa de ser um cidadão livre.

Tó Bento

Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC)


A evolução das tecnologias de informação e da comunicação impõe uma redefinição do espaço de trabalho. Hoje é mais rápido enviar um e-mail do que uma carta por correio. Cada vez menos será o trabalhador a deslocar-se ao trabalho, e cada vez mais será o trabalho que virá até ao trabalhador. Trabalhar a partir de casa parece ser cada vez mais a hipótese acertada numa altura em que a flexibilidade se tornou num dos assuntos na ordem do dia. O mundo assiste hoje à integração e à implementação de novos meios que permitem uma maior rapidez e eficácia na troca de informação.

O acesso a redes dentro e fora das empresas, a videoconferência em rede local, a utilização partilhada de documentos em tempo real, a redistribuição de chamadas telefónicas, são alguns exemplos destas novas tecnologias. As novas tecnologias de comunicação trouxeram enormes vantagens aos mais diversos sectores da sociedade. São muitas as vantagens e desvantagens tanto na sua forma “física” como nas bases que os disponibilizam.

Quem diria que um telefone, um rádio, uma televisão e até um computador se transformariam em equipamentos tão portáteis capazes de serem carregados no bolso? A tecnologia evolui cada vez mais e quando o consumidor pensa que não há mais como inovar, eis que surge uma tecnologia mais moderna. São os telemóveis, os computadores portáteis, as televisões de alta resolução com ecrãs de plasma, os aparelhos tocadores de MP3, as impressoras, as câmaras de filmar e as máquinas fotográficas digitais, os aparelhos electrodomésticos e os automóveis que contém cada vez mais funções, diminuem o tamanho e aumentam a sua utilidade, justamente para facilitar a vida do usuário.

Estas novas tecnologias estão anexadas ao computador, que revolucionou todas as formas de comunicação e produção. Na era digital, o indivíduo pode partilhar a mesma tecnologia independentemente do local onde estiver: em casa, no trabalho, em viagem, nas compras ou realizando transacções bancárias. A evolução tecnológica estará sempre em constante evolução e aperfeiçoamento. Isso faz com que muitos questionem: há como sobreviver sem utilizar a tecnologia? Segundo os especialistas, a resposta é não. “Não podemos viver sem ela". A utilização dessa tecnologia já está implementada na cultura de todos os povos.

Há realidades diferentes no acesso aos novos equipamentos, mas eles estão em todos os lugares. Por mais que alguém diga que não convive directamente com essa tecnologia é preciso lembrar que o simples acto de ir ao banco, pagar um estacionamento com um bilhete magnético ou cartão electrónico, usar o telefone, ver televisão, sair à rua e expor-se às dezenas de câmaras que nos monitorizam em toda parte, insere qualquer cidadão nesse mundo moderno.
Roberto Faria

a importância dos "mass media"

Os Mass Media são sistemas organizados de produção, difusão e recepção de informação. Os principais exemplos de "Mass Media" são as revistas, a rádio, a televisão, a internet, os jornais, livros, multimédia, etc. É através destes meios de comunicação que recebemos informação, divulgação de programação e publicidade.
Os Mass Media infiltraram-se na nossa vida e vieram influenciar a nossa sociedade, todos os dias somos bombardeados com muita informação, por vezes essa informação pode ser enganosa.

Uma das mais importantes características dos meios de comunicação é a sua rapidez, atingindo o maior número de pessoas no menor espaço de tempo, principalmente se se tratar de um acontecimento de grande importância social. A publicidade de notícias e a divulgação de eventos culturais têm um impacto extremamente positivo na sociedade, porque cria atitudes e hábitos que são úteis às sociedades, mantendo-as informadas e actualizadas. Os Mass Media fazem com que estejamos ligados a todo o mundo e informados sobre os acontecimentos da sociedade.
Roberto Faria

sábado, 13 de março de 2010

mass media


Nas sociedades contemporâneas, os cidadãos recebem informações e formam a sua própria opinião política essencialmente por intermédio dos media e, principalmente, pela televisão. (...) Os principais meios de comunicação são, numa sociedade democrática, representados essencialmente por grupos empresariais, cada vez mais concentrados e globalmente interligados, embora tenham, ao mesmo tempo, grande diversificação e se orientem para mercados segmentados. A principal fonte de rendimento do negócio dos media é a publicidade e, por isso, eles precisam de estar suficientemente próximos da economia, da política e do Governo para terem acesso à informação, usufruir das regulamentações para a imprensa e, como ocorre em vários países, gozar de subsídios consideráveis. Por outro lado, citando Castells, devem também assumir uma posição suficientemente neutra e distante para preservarem a sua credibilidade, actuando como intermediários entre cidadãos e partidos na produção e consumo de conteúdos de informação, nas bases da formação da opinião pública, das eleições e dos processos de decisão política.

(...) Importa realçar que não se pode dissociar os diferentes media: imprensa escrita, rádio e televisão. Como diz Ramonet, hoje em dia eles estão interligados, funcionando em círculo, os media repetindo os media, imitando os media. Relativamente ao poder, há que ter em consideração a crise que este atravessa. Estamos a passar de um poder vertical, hierarquizado e autoritário para um poder horizontal, em rede e consensual. Crise, dissolução, dispersão do poder. Dificilmente sabemos já onde ele se encontra. Muitos são os autores que defendem que os media e o poder estão juntos numa crise de valores e de postura na sociedade, pelo que importa questionar, neste contexto, o que acontece à imprensa e à informação, das quais se disse, durante muito tempo, constituir o quarto poder, por oposição aos três poderes tradicionais – legislativo, executivo, judicial – definidos por Montesquieu?

R. Lopes, O Poder dos Media na Sociedade Contemporânea

segunda-feira, 1 de março de 2010

A arte faz parte de mim!

A Grandeza de uma obra de arte está fundamentalmente no seu carácter ambíguo, que deixa ao espectador decidir sobre o seu significado.

A arte é uma criação humana de valores estéticos (beleza, equilíbrio, harmonia, revolta) que sintetizam as suas emoções, a sua história, os seus sentimentos e a sua cultura. É um conjunto de procedimentos utilizados para realizar obras, e no qual aplicamos nossos mais variados conhecimentos. Apresenta-se sob variadas formas como: a plástica, a música, a escultura, o cinema, o teatro, a dança, a arquitectura, etc. Pode ser vista ou percebida pelo homem de três maneiras: visualizadas, ouvidas ou mistas (audiovisuais). Actualmente alguns tipos de arte permitem que o apreciador participe da obra. O artista precisa da arte e da técnica para se comunicar. O homem criou objectos para satisfazer as suas necessidades práticas, como as ferramentas para cavar a terra e os utensílios de cozinha. Outros objectos são criados por serem interessantes ou possuírem um carácter instrutivo. O homem cria a arte como meio de vida, para que o mundo saiba o que pensa, para divulgar as suas crenças (ou as de outros), para estimular e distrair a si mesmo e aos outros, para explorar novas formas de olhar e interpretar objectos e cenas.

O que posso dizer, o que entendo por arte? É tudo aquilo que "vejo" e me agrada, ou admiro; a arte depende da nossa experiência e conhecimentos, da nossa disposição no momento, imaginação e daquilo que o artista pretendeu mostrar.

Como faço arte e para que a uso? A sua função pode ser decorar o mundo, para espelhar o nosso mundo (naturalista), para ajudar no dia-a-dia (utilitária), para explicar e descrever a história, para ser usada na cura doenças e para ajudar a explorar o mundo.

Para mim a arte é definida por estas Imagens!

Joaquim Pedrosa