quinta-feira, 8 de julho de 2010

A administração do território

A Administração Territorial, está a cargo das juntas de Freguesia, Municípios, Governos civis e no topo da escala está o Governo. O ordenamento do território é, fundamentalmente, decretar regras na gestão das intervenções do Homem com o seu espaço, de um modo responsável. Consiste no planeamento das ocupações, no potenciar do aproveitamento das infra-estruturas existentes e no assegurar da preservação de recursos Naturais. Um plano nacional de ordenamento do território tem que se basear nos planos das diferentes regiões que têm por base os planos Municipais, que definem o uso dos solos e estabelecem princípios para a gestão das cidades e das aldeias do local; os aglomerados deverão ser organizados por planos operativos que regulem e ordenem a sua estrutura construída, os seus edifícios, e que definam coerências para a localização das diferentes funções que neles coexistem, indústria, comércio, a habitação e espaços agrícolas. São os Planos Directores Municipais (PDM), que definem o tipo de construção, as áreas onde é possível fazê-lo, e as áreas definidas como zona verde onde não são permitidas qualquer tipo de construções. As novas urbanizações normalmente são programadas ao pormenor, começando pelas acessibilidades e só depois avançam as construções. O grande problema, que por vezes acontece é o conflito de interesses que leva os diferentes PDM ao encontro do interesse de algumas pessoas com poder. Os PDM's deveriam seguir regras iguais em todo o território nacional, procurando, acima de tudo, implementar construções mais equilibradas, não entrando em conflito com as já existentes, preservando assim as tradições habitacionais das diferentes regiões.

José Pedrosa

Fluxos migratórios e Aculturação

Os fluxos migratórios são deslocamentos da população, em carácter definitivo ou temporário, motivado por factores sazonais, sociais ou económicos. Grandes fluxos migratórios para uma determinada região, vão provocar alterações no património linguístico, religioso e cultural. Cada povo tem a sua cultura, quando se desloca para outro país onde vai criar raízes, transporta consigo todo um património linguístico e cultural que inevitavelmente vai influenciar a cultura existente no país de acolhimento.

Temos como exemplo disso os Portugueses que, no tempo dos descobrimentos, levaram a nossa cultura a todo o Mundo, e que se mantém até aos dias de hoje. Muitos dos países que hoje falam a língua portuguesa devem-no aos nossos navegadores de há mais de quinhentos anos. É claro que ao impormos a nossa cultura a novos povos vamos, consciente ou inconscientemente, acabar com a sua cultura linguística, religiosa, ou com o património habitacional. Temos assistido ao longo dos tempos, a uma alteração contínua das várias culturas existentes, em todas as partes do Mundo, tornando-se num espaço multicultural.
José Pedrosa

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Atractivos da nossa terra

Portugal, pelas suas características climáticas, a sua riqueza e diversidade de paisagens, quer no continente, quer nas ilhas atlânticas dos Açores e da Madeira, oferece condições atractivas para o desenvolvimento de um turismo de qualidade. O sol, o mar, a praia, os ambientes naturais, do litoral à montanha, os espaços rurais, as áreas urbanas, as termas, os locais históricos, arqueológicos e mesmo religiosos proporcionam actividades com potencial interesse turístico. As áreas do litoral, de que são exemplo a Costa Algarvia, a Costa de Lisboa, a Costa de Prata, a Costa Verde, no Continente e a Região Autónoma da Madeira são as que apresentam uma maior capacidade hoteleira. Em 1995, as principais áreas de atracção turística foram o litoral algarvio, a Costa de Lisboa e a Região Autónoma de Madeira, com 80% das dormidas na hotelaria. Não será este o melhor investimento para os nossos governantes terem em conta? Não deixarem morrer o que de melhor existe nas nossas terras. Santa Eulália uma aldeia em que actualmente habito pertence ao Conselho de Vizela, que outrora foi uma considerada zona turística.

Em 1883, frequentam as Termas de Vizela mais de 3 mil pessoas por ano. Em 1892, inauguram-se oficialmente os balneários termais. Nesta altura Vizela, vivia os seus “anos dourados”. Era o local privilegiado para os ricos das colónias brasileiras e inglesas fazerem os seus piqueniques, bailes, arraiais minhotos e outras animações que fizeram com que Vizela passasse a ser conhecida como a “Rainha das Termas de Portugal”. Até o escritor Camilo Castelo Branco fez referência nos seus livros a estas Termas. São trinta e três nascentes, todas distribuídas pela Lameira (actualmente Praça da República), Banho Médico, Mourisco e Rio. Estas águas, cujas temperaturas variam entre os 15ºC e os 65ºC, são águas hipertermais, fracamente mineralizadas, sulfúreas, sódicas e fluoretadas, estando indicadas sobretudo para o tratamento de reumatismos crónicos, doenças das vias respiratórias e doenças de pele. As Termas de Vizela situam-se nas margens do Rio Vizela, no Concelho de Vizela, na confluência dos Distritos de Braga e Porto.

Fernanda Ferreira

A Mobilidade e os Transportes

A mobilidade e as acessibilidades constituem um importante factor de coesão e de integração social e de promoção de competitividade e desenvolvimento económico das cidades e das áreas rurais.
A intenção de alterar os actuais padrões de mobilidade urbana, centrados no transporte individual motorizado, em favor do transporte colectivo coloca questões que se inserem na esfera do urbanismo, das políticas urbanas e sociais, do planeamento e ordenamento do território e dos transportes, um enorme desafio aos modelos de governação da cidade.

Nas áreas rurais periféricas, os problemas do envelhecimento e do despovoamento humano, associados à reorganização dos equipamentos e serviços públicos e à redução da mobilidade, por via da contracção da oferta de transportes colectivos, geram situações de exclusão social a que urge dar respostas adequadas. A oferta de serviços de transporte alternativos e complementares aos transportes públicos convencionais pode constituir uma via para combater o isolamento das populações e promover uma maior inclusão social, permitindo aos cidadãos residentes no meio rural aceder a um conjunto de bens, serviços e actividades de carácter social e de lazer.

Para contrariar esta tendência há que encontrar novas formas de oferta de transporte, sem esquecer no entanto, dois aspectos de particular importância no quadro da promoção de uma mobilidade eficiente com preocupações sociais, económicas e ambientais, a gestão da mobilidade e a contratualização e financiamento do sistema de transportes. O congestionamento de trânsito automóvel em cidades, bairros e ruas é um factor importante quando se trata de avaliar a qualidade de vida dos lugares. Problemas associados à poluição, ao ruído intenso são os mais comuns. O trânsito automóvel excessivo pode ser também sinónimo de um mau planeamento urbano, ou seja, as áreas habitacionais e as infra-estruturas encontram-se a uma distância considerável o que impossibilita o percurso a pé. Esta forma de vida, dependente do automóvel, leva também a débeis relações sociais e de comunidade.

Em Portugal assistimos a duas realidades diferentes, se por um lado nas maiores cidades se denota um crescimento sem qualquer tipo de planeamento que as transformou em verdadeiros subúrbios habitacionais. Por outro, em muitos locais, crianças que não têm escolas nas suas aldeias nem, tão pouco nas cidades mais próximas, são obrigadas a levantarem-se cedo para apanhar o transporte escolar regressando a casa tarde.

Quando se fala num sistema urbano eficiente baseado na mobilidade e acessibilidade, está cada vez mais implícita a necessidade de garantir a todos os cidadãos, e de acordo com as suas necessidades, um modo de transporte rápido, barato, seguro, cómodo, intermodal e com stress reduzido. Este sistema passa pela combinação de transportes rodoviários, incluindo os públicos; de transportes ferroviários; do Metro; da bicicleta e da oferta de percursos pedestres.

Joaquim Pedrosa

As Vagas da Mudança

A primeira vaga aconteceu na agricultura para responder ao aumento da procura de alimentos. Começou-se a utilizar técnicas mecanizadas, a fazer selecção de sementes para novas e melhores culturas, de animais para produção e, com isso, conseguiu-se melhorar a satisfação das necessidades de alimentação.

A segunda vaga aconteceu na indústria metalúrgica, indústria têxtil e transportes um pouco por toda Europa. O artesão deu lugar ao operário, as oficinas domésticas foram substituídas por fábricas, a força braçal começou a ser substituída por máquinas, a manufactura (trabalho manual) por maquina-factura (trabalho com recurso à máquina). As pessoas em massa começaram a ir para as cidades, atraídas pela indústria que dava trabalho a milhares de pessoas e, por sequência, pelo comércio e outros serviços que se instalaram definitivamente nas cidades. Mas como acontece ainda hoje, houve aspectos negativos; as cidades começaram a ficar sujas, poluídas, e a crescerem desordenadas, aumentou a insegurança, o alcoolismo, e doenças. Os salários eram baixos e os trabalhadores trabalhavam 15 ou mais horas por dia, as mulheres e crianças eram a mão de obra mais barata e viviam em péssimas condições de trabalho e de vida.

Perante estas condições começou a haver descontentamento revoltas e agitação social e foi a partir daqui que surgiu o movimento sindical. A invenção da máquina a vapor foi muito importante para a indústria e transportes, a indústria química, a descoberta de novas fontes de energia como a electricidade, petróleo deu lugar a novos avanços técnicos, como a invenção da turbina e motores de combustão.
Entretanto foi surgindo o capitalismo financeiro os empresários recorriam à banca para comprar máquinas e matérias-primas, e começaram a surgir novas empresas, outras faliram porque não conseguiam competir e eram compradas por multinacionais.

A terceira vaga é sem dúvida a das tecnologias informáticas; estamos cada vez mais dependentes delas no nosso dia-a-dia e ninguém pode dar-se ao luxo de parar no tempo, deve estar em formação contínua e adquirir sempre mais conhecimentos. Porque se não vai ter de pedir a alguém que lhe trate dos assuntos e pagar esse trabalho. Eu tenho investido em obter conhecimentos informáticos e já trato de vários assuntos pessoais pela Internet. O meu regresso à escola, com a frequência do curso EFA, foi com o objectivo de aprender ainda mais e estou a conseguir. Tenho contudo a consciência que não posso parar e não vou parar, podem ter a certeza. Os problemas sociais, económicos e políticos vão continuar como aconteceu com as primeiras vagas. Porque são poucas as pessoas com vontade de os resolver e muitas com vontade e poder para que as coisas continuem assim ou piorem…

António Gomes

terça-feira, 29 de junho de 2010

Urbanismo e Mobilidade

As nossas vias rodoviárias

Cada vez mais no nosso país se faz mais e melhores acessos rodoviários mas, no entanto, por vezes os nossos governantes esquecem-se de reparar e melhorar os acessos já existentes.
São muitas as estradas Portuguesas sem qualquer tipo de qualidade, não garantindo a segurança dos automobilistas nem a segurança dos peões. Os peões por vezes são obrigados a se deslocar na via uma vez que não existe qualquer tipo de passeio para que o possam usar nas suas deslocações. São muitos os acidentes que existem no nosso país por falta de passeios e por falta de passadeiras, levando por vezes à morte os peões acidentados.
Tantas e tantas outras têm pisos de tal forma degradados pondo assim em causa a segurança desses mesmos automobilistas, uma vez que muitas das vezes nem sequer estão identificados esses perigos, são os buracos nas vias, as quedas de pedras nas zonas mais montanhosas, as curvas demasiado apertadas, as vias sem a devida largura, e a grande falta de sinalização dos mais variados perigos.
É claro que estou de acordo que se façam estradas novas, mas, antes de se fazerem essas novas estradas é preciso começar a reparar aquelas que estão degradadas e sem o mínimo de qualidade em termos de segurança, como é o caso da minha rua.
No ano de 2009 dirigi-me várias vezes à junta da minha freguesia para demonstrar o meu descontentamento quanto à rua que dá acesso à minha garagem. Pois essa não tem o mínimo de qualidade pondo em questão a segurança dos quantos automobilistas que nela passam.
Pois é, essa rua está de tal forma degradada que em tempo de chuva fica impossível nela circular, no inverno passado, depois de algumas tentativas acabo por embater no muro do lado esquerdo uma vez que do lado direito é uma ravina que não tem rails de protecção; o carro ficou danificado e o muro também. A partir desse dia optei por deixar o carro na rua ao tempo arriscando-me a possíveis furtos. Continuo a mostrar o meu descontentamento junto da junta de freguesia e até já o fiz junto a um jornal locar, mas esse problema que não é meu, mas sim da freguesia, continua por resolver. É claro que este caso é apenas uma “gota de água no oceano” muitas e muitas mais de maior urgência existem em Portugal, mas temos que começar por algum lado, é por isso que eu digo que antes de fazer mais e mais vias rodoviárias é uma necessidade reparar e melhorar as já existentes…

Os sistemas de administração territorial e respectivos funcionamentos integrados

A identidade de um país evidencia-se pela coesão expressa por uma variedade de serviços, de bens acessíveis a todos, maioritariamente tutelados pelo Estado. Esses serviços permitem a todos, em qualquer ponto do país, usufruir da segurança de pessoas e bens, de vias de comunicação e de transporte, de produtos culturais como exposições, cinemas, museus. Grande parte destes serviços está sobre o domínio do Estado, tutelados, por exemplo, pelo Ministério da Cultura ou pelo Ministério da Administração Interna, apresentando cada um dos programas específicos, de acordo com as suas competências.
A capacidade de cada cidadão usar esses serviços está directamente relacionada com o exercício de cidadania, expressa na procura da cultura e da educação, reflectindo-se também num maior ou menor grau de civismo e educação.
A base das estruturas administrativas de Portugal é o município (os 308 municípios, que se subdividem em 4257 freguesias). As divisões administrativas de nível superior são muito menos claras, uma situação que tem merecido a atenção dos políticos e da opinião pública sem que isso resulte na simplicidade que se encontra noutros países (em contraste com a simplicidade da divisão de segundo e terceiro níveis em Portugal). Entre estas podem incluir-se os Distritos, as Províncias, as Comunidades Urbanas, e as Associações Intermunicipais.

Fluxos migratórios e os seus impactos na disseminação de patrimónios linguísticos e culturais

A grande flexibilidade e mobilidade dos transportes terrestres permitiram o maior distanciamento entre as áreas de residência e as áreas de trabalho, levando à expansão das cidades.
Os transportes são muito importantes para o desenvolvimento das regiões. O aumento da mobilidade permitiu desenvolver o comércio e consequentemente, as actividades produtivas, quer a nível regional, quer a nível internacional, diminuir as assimetrias regionais e a melhorar a qualidade de vida e o bem-estar da população. Ao mesmo tempo, ajudou à expansão de novas formas de organização do espaço, referindo-se, a título de exemplo , o crescimento dos subúrbios nas grandes cidades, a redistribuição espacial da população, o aparecimento e o aumento de movimentos migratórios, assim como à massificação de fenómenos sociais, culturais e económicos.

Roberto Faria

segunda-feira, 28 de junho de 2010

A importância dos mass media no meu dia-a-dia e no Mundo!

Para mim os mass media compreendem a rádio, a televisão, jornais, revistas e internet entre outros meios de comunicação existentes. Eles vão evoluindo permanentemente quanto às informações que veiculam, atingindo um grande número de pessoas, surgindo a expressão "meios de comunicação de massas". Para mim, estes meios de comunicação exercem uma grande influência, a vários níveis, na mentalidade da população, podendo essa influência ser visível no campo emocional ou até financeiro. E como há uma transitoriedade de informações, a dificuldade de memorização das mensagens cresce a cada dia. No meu entender, todos eles têm como principal função informar, educar e divertir de diferentes formas, com conteúdos seleccionados de forma a atingir os diferentes tipos de público-alvo. Podendo assim ser visível a evolução dos meios de comunicação e da sua influência sobre a sociedade, também não podemos condená-la pura e simplesmente como a grande vilã, já que através dela se adquire conhecimento e cultura, além da actualização de notícias sobre o mundo.

Os meios de comunicação de massa, concretamente a Internet, possuem dois lados; compete a cada cidadão analisar e assimilar aquilo que seja do seu interesse, não se deixando influenciar pelo poder que os media exercem, por mais que esta seja difícil tarefa, já que cada vez mais se torna mais difícil a compreensão de toda esta quantidade de informação.
Joaquim Pedrosa

Os contrastes das paisagens e do povoamento em Portugal

Portugal é um país de contrastes, que se observam tanto na paisagem como no povoamento e no desenvolvimento económico. O relevo apresenta uma vigorosa oposição entre as duas metades separadas do rio Tejo. A Norte, mais montanhoso e com profundos vales, e a sul, dominado por planícies onduladas e bacias de depressão. O curso do Tejo actua como uma linha diferenciadora entre duas realidades, a do Norte e a do Sul. A população portuguesa distribui-se de modo irregular no território, a densidade média de população é superior onde o clima e as características do solo favorecem historicamente a proliferação da agricultura e o povoamento, diminuindo para valores sensivelmente mais baixos no Sul. São diferentes os usos impostos ao solo, aproximadamente um terço da superfície nacional é cultivável, a norte, o principal cultivo é a videira que produz vinhos de fama internacional e a Sul pelas regiões mais secas, predomina a oliveira, o trigo.São diversos os tipos de ocupação do homem no território, tanto na dimensão como nas características. Cada cidade tem uma estrutura urbana que é construída por diferentes áreas funcionais diferenciadas conforme a predominância das funções. No núcleo da cidade concentram-se os serviços, tendo a sua volta o comércio, seguido da habitação e numa auréola mais exterior a indústria e bairros fronteiriços, sendo a sua maior funcionalidade o dormitório. Nas regiões costeiras localizam-se as mais populosas cidades do país, Lisboa e Porto, que actuam como principais áreas receptoras da corrente migratória. A concentração de populações, fazia-se nas encostas por uma questão de defesa e também de comércio e transporte de produtos via marítima, enquanto no Norte interior, Braga, Coimbra e Viseu, entre outras, um dos motivos de atracção de populações era o caso das minas, matérias-primas ou fontes de energia. A riqueza natural que envolve a nossa cidade e que se espalha pelo concelho é digna de nota, proporcionando bons momentos ao ar livre. Tal, passa pela preservação das vias de comunicação propícias às caminhadas, proporcionando a todos um contacto com a natureza e com as culturas das regiões visitadas, sem esquecer a possibilidade do visitante desfrutar das actividades.


A melhoria das vias de acesso, seja pela construção de novas estradas ou da implementação de novos meios de transporte, tais como o teleférico ajudam a atrair visitantes em busca do meio rural e urbano. Este movimento de pessoas, motivado por atracções turísticas e de lazer, não só é um privilégio para os visitantes como também o é para os agricultores, comerciantes e proprietários de restaurantes das zonas valorizadas, pois é tudo criado a pensar na vida dos cidadãos, não deixando de ser um atractivo para os visitantes que vêm do espaço urbano e pretendem conhecer o meio rural, desfrutando de umas férias relaxantes em contacto com a natureza. São locais como estes que fazem destes lugares tão especial para viver ou visitar e…descobrir! A urbanidade está profunda e sistematicamente estudada. Das formas construídas à estrutura urbana, da economia aos aspectos sociais, a cidade foi analisada nas suas razões, princípios e vivências. Nas zonas rurais, normalmente o povoamento é feito por casas à volta da Igreja, fonte que costuma situar-se na praça principal da aldeia ou vila, espaço relacionado e direccionado para o cultivo da terra e sendo esta o maior meio de subsistência. Sociologicamente predominam os fortes laços de parentesco, tendo a família, um significado social muito grande, e as óptimas relações de vizinhança constituem a base tradicional da solidariedade. Santa Eulália, terra de meus pais e avós, onde nasci e cresci, é ainda hoje, uma aldeia cheia de tradições. As diferentes formas de estruturar a ocupação do espaço resultam de utilizações e de princípios diversos de agir no território. São vivências e maneiras de fazer características únicas. Um fenómeno observável é o movimento urbano que tende a alastrar-se no mundo rural onde não deixa de se dar o intercâmbio social, regional e nacional devido ao trabalho, à especialização das culturas, das facilidades de transportes, de todo o movimento que predomina na cidade.


Portugal conta hoje com uma população que ronda os dez milhões de habitantes. O sonho dos portugueses numa vida melhor passou a estar do outro lado da fronteira Os factores económicos podem ser decisivos na explicação de grande parte das situações de exclusão social, consequentemente também a dimensão económica da integração, assume uma importância crucial, quer na perspectiva da inserção, ou seja, o procedimento assumido pelos indivíduos e famílias, quer na da inclusão que é a mudança da sociedade que reforça e abre as oportunidades que oferece aos seus membros. O homem só consegue sobreviver e realizar-se desde que integrado na sociedade, logo, é natural que a sua primeira preocupação seja em conseguir ser aceite no meio em que pretende viver. O homem e as instituições fizeram sempre relações públicas no sentido de obterem aceitação social e um dos processos indispensáveis de que ele se serviu para o conseguir, foi e continua a ser a comunicação. É através de uma língua que podemos comunicar com os outros.

Tó Bento

TIC - Tecnologias da Informação e da Comunicação

Este é um tema que me desperta muita curiosidade e pelo qual eu me interesso cada vez mais e conforme vou aprendendo coisas novas, mais vontade tenho de aprender. Penso que as TIC vieram influenciar a sociedade de uma forma muito intensa e hoje em dia já ninguém passa sem elas. Para mim ainda bem que assim é, uma vez que cada vez mais gosto destas Novas Tecnologias e depois de ter o primeiro contacto com elas parece tornar-se um vício onde cada vez mais é possível fazer novas tarefas com o computador e principalmente com a Internet. Para mim a Internet, é hoje em dia aquilo que foi a televisão nos seus primeiros anos de existência, uma janela para o Mundo, com a diferença que na Internet a informação é passada quase em tempo real. Daí que a sociedade tivesse sido influenciada em grande parte por estas Novas Tecnologias. Hoje em dia penso que não há nenhum negócio ou empresa que não tenha um sistema informático para simplificar o trabalho dos mesmos, desde o simples mini mercado que já possui um programa de facturação no computador, onde é possível saber o montante que foi facturado no final do dia por exemplo, os escritórios de contabilidade e mediação de seguros têm como principal utensílio de trabalho o computador e a Internet, sem eles não se consegue fazer quase nada, passando pelos bancos, onde agora, até os clientes, no conforto das suas próprias casas podem efectuar muitas operações bancárias, como é o meu caso e confesso que para mim tornou-se numa grande vantagem poder efectuar pagamentos e transferências pela Internet, também algumas das instituições do governo, como é o caso da segurança social e das finanças permitem fazer operações pela Internet, inclusive o IRS que actualmente só pode ser efectuado desta forma.


Posto isto e na minha opinião, o uso da Internet é sem dúvida o fio condutor do desenvolvimento da sociedade da informação e no futuro, as Novas Tecnologias irão certamente estar cada vez mais presentes na sociedade.

Fernando Martins

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Mass Media

Importante ou Indispensável?

A comunicação começou pelo instinto animal e humano. A comunicação tem vindo a sofrer uma verdadeira revolução; no entanto diria que ainda está a dar os primeiros passos. Com a evolução na comunicação surgiram os mass media, transformando assim, o mundo. A importância dos mass media e das novas formas de comunicação na sociedade na minha perspectiva não se questiona. Actualmente tenho a preocupação em estar constantemente à procura da actualização nos equipamentos informáticos, mais precisamente na área das redes sociais. Hoje a informação chega mais rápido que nunca, não há fronteiras para o conhecimento, tudo fica exposto ao alcance de todos. Nem sempre a informação que nos chega corresponde à verdade, no entanto temos formas de saber se a mesma é realmente credível, pesquisando nos sites de fontes seguras, no caso de essa mesma informação nos chegar através da Internet. O futuro é uma incógnita, a certeza é que a evolução nos meios informáticos é certa.

Cristina Alves

Mass Media

Actualmente muito se tem falado dos mass media e da comunicação social, acho que são eles que têm o papel de informar a sociedade sobre tudo o que se passa, uma vez que somos bombardeados com informações vindas dos mais variados meios de comunicação, entre eles a televisão, rádio, Internet, jornais e revistas.

Agora resta saber até que ponto essa informação é verdadeira ou falsa, porque a verdade é que tudo isto gera muitos interesses, por parte da comunicação social que o que querem muitas vezes é venderem notícias a qualquer custo, assim cabe aos órgãos responsáveis, fiscalizarem o tipo de informação que está a ser utilizada por esses meios, bem como ao receptor das informações ter a percepção de seleccionar e analisar as informações que consideram úteis para si, denunciado os abusos aos órgãos competentes Os meios de comunicação de massa, podem ser usados tanto para fornecer informações úteis e importantes para a população, como para sublinhar e determinar um modo de pensar, induzindo a certos comportamentos e aquisição de certos produtos, por exemplo as variadas publicidades na Internet.

Para mim a comunicação social deveria fazer os possíveis para fazer passar a informação correcta e sem ir de encontro aos interesses dos mais poderosos e vice-versa, o poder também não deve interferir no trabalho da comunicação social, porque muitas vezes quando as noticias não são agradáveis para os mais poderosos, (políticos e empresários por exemplo) estes tentam silenciar os mass media.

Fernando Martins

segunda-feira, 24 de maio de 2010

O Maior Desafio

Após desafio da Fundação Jorge Antunes para participarmos no projecto EFAcil-ler, que tinha como objectivo o incentivo à leitura, escolhemos o livro O Rapaz do Pijama às Riscas, de Jonh Boyne. Esta leitura levou-nos até à segunda edição da Maior Aula do Mundo na Escola Secundária de Vizela.

O tema do nosso trabalho foi, “Nós, as Crianças dos Pijamas às Riscas” e como tal estávamos todos vestidos de pijama às riscas. Estávamos todos muito nervosos mas prontos para fazer a apresentação deste tema. Subimos ao palco e o Zé Manel fez a introdução ao trabalho. De seguida o Tó apresentou o Casamento à Nascença. Seguidamente eu li a carta que escrevi dirigida ao meu primo, pondo-me na pele de uma adolescente grávida. Esta tinha como tema “Gravidez na Adolescência”. Posteriormente a Cristina fez-se passar por Maria, uma menina de 7 anos que apanhava algodão, tema “Trabalho Infantil”. Depois foi a vez de a Mariana apresentar seu trabalho, “Meninos de Rua”. Seguidamente o Joaquim apresentou o tema “Meninos Soldados”. Logo depois foi a vez do S. Gomes que apresentou um poema “Chaga sem Cura”, o tema era “Pedofilia”. Este poema foi declamado pela colega Fernanda. Para terminar o Roberto cantou uma música composta por ele. Com o tema “Abandono pelos Progenitores”. Gostei imenso da nossa apresentação e sei que foram trabalhos feitos com muito gosto e muita dedicação.
É razão para dizer, como André Maurois, “a leitura de um bom livro é um diálogo incessante: o livro fala e a alma responde”. A nossa alma respondeu com esta apresentação, à leitura do livro “O Rapaz do Pijama às Riscas”.
Isabel Ribeiro

Mass Média

Sem dúvida os Mass Media têm muita influência e poder nas opiniões das pessoas e cada vez mais dependemos dos meios de comunicação, que estão quase todos interligados; convivem com a Politica, Economia e Governo porque dependem de subsídios do Estado e da publicidade para viverem.

Vejamos os telejornais das televisões e rádios, vão para o ar às 13 e 20 horas para que o maior número das pessoas possam ver e ouvir na hora de almoço e jantar, para continuamente nos bombardearem com as notícias e actualidades, influenciando a opinião das pessoas.

No caso de Portugal, temos os Média públicos e privados, mas na minha opinião deveriam ser todos privados e independentes, deviam mostrar as notícias boas e más do País e do Mundo.

Na televisão vejo programas desportivos, telejornais, entrevistas e reportagens sobre a natureza, mar, vida animal e informativos como, por exemplo, o Nós por Cá. Dou credibilidade à televisão, já aos Mass Média escrita dou pouca credibilidade. Acontece várias vezes as pessoas dizerem uma coisa e os jornalistas escreverem noutro contexto, para ter mais impacto e venderem mais. Procuro sobretudo obter informação através da conversa com as pessoas, televisão, jornais e internet para ter uma opinião formada e independente, sobre assuntos da minha vida do País e o mundo.

António Gomes

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Meditação sobre a Maior Aula do Mundo

O hábito da leitura pode ser adquirido em qualquer época da vida de qualquer pessoa. É certo que os alunos, jovens e adultos, na sua maioria trabalhadores, não tiveram uma formação ou preparação para esse hábito tão indispensável nas suas vidas. Os livros podem ser os seus aliados nessa luta pelo desenvolvimento e crescimento intelectual. A leitura é indispensável para o conhecimento das várias formas de expressão, enriquecimento de vocabulários e também de diversão. É necessário incentivar os alunos, (jovens e adultos) a adquirir o hábito de leitura, uma vez que a maioria revela dificuldades de concentração. Garantir a educação permanente e eliminar o analfabetismo deve ser o principal projecto dos nossos governantes e os professores são os instrumentos para atingir os fins.
Tó Bento

A Maior Aula do Mundo

Pois é, a hora da maior aula do mundo chegou! Na plateia estavam muitas pessoas. Assistimos a algumas actividades das outras turmas e a hora da nossa actividade estava quase a chegar. Tenho que salientar a presença da Dona Elvira que, embora cega, é uma pessoa que vê a educação de uma forma intensa e tão essencial para a sua vida e para a vida de todos, como suprir as necessidades básicas. Outra actividade que me sensibilizou foi a da alfabetização, pela forma como traduziram a realidade de outrora, que os impediu de frequentar a escola, de forma alegre, através de quadras musicadas. A educação é sem dúvida alguma essencial a todos e todas.

O momento da nossa entrada chegou, por mais estranho que parecesse não me sentia nada nervoso como em outras apresentações que fiz em núcleos anteriores. Subimos ao palco para sensibilizar os presentes sobre o tema “EDUCAÇÃO PARA TODOS E PARA TODAS”, e a importância da educação para esse fim. O meu colega Zé Manuel faz a abertura do power point e muito bem, de seguida entra o meu amigo Tó com casamento à nascença, seguindo-o a Isabel com a “sua” gravidez infantil, logo depois entra a Cristina representando trabalho infantil, a quem eu dou os meus parabéns pela forma tão sentida como representou, segue a Mariana com meninos de rua, muito segura, em cena entra o Joaquim com meninos soldados, uma boa chamada de atenção, segue o Gomes com pedofilia infantil onde a Fernanda lê uma bela poesia falando sobre uma mãe que viveu um caso de pedofilia/incesto dentro das próprias portas, e por fim entro eu com uma canção sobre abandono dos progenitores.

Foi uma noite emocionante, gostei de tudo em geral, mas saliento a emoção que senti em ter participado. Acho que a nossa turma esteve muito bem nessa noite, com muita calma, descontraída e muito segura do seu trabalho.
Roberto Faria