Pois é, a hora da maior aula do mundo chegou! Na plateia estavam muitas pessoas. Assistimos a algumas actividades das outras turmas e a hora da nossa actividade estava quase a chegar. Tenho que salientar a presença da Dona Elvira que, embora cega, é uma pessoa que vê a educação de uma forma intensa e tão essencial para a sua vida e para a vida de todos, como suprir as necessidades básicas. Outra actividade que me sensibilizou foi a da alfabetização, pela forma como traduziram a realidade de outrora, que os impediu de frequentar a escola, de forma alegre, através de quadras musicadas. A educação é sem dúvida alguma essencial a todos e todas.
O momento da nossa entrada chegou, por mais estranho que parecesse não me sentia nada nervoso como em outras apresentações que fiz em núcleos anteriores. Subimos ao palco para sensibilizar os presentes sobre o tema “EDUCAÇÃO PARA TODOS E PARA TODAS”, e a importância da educação para esse fim. O meu colega Zé Manuel faz a abertura do power point e muito bem, de seguida entra o meu amigo Tó com casamento à nascença, seguindo-o a Isabel com a “sua” gravidez infantil, logo depois entra a Cristina representando trabalho infantil, a quem eu dou os meus parabéns pela forma tão sentida como representou, segue a Mariana com meninos de rua, muito segura, em cena entra o Joaquim com meninos soldados, uma boa chamada de atenção, segue o Gomes com pedofilia infantil onde a Fernanda lê uma bela poesia falando sobre uma mãe que viveu um caso de pedofilia/incesto dentro das próprias portas, e por fim entro eu com uma canção sobre abandono dos progenitores.
Foi uma noite emocionante, gostei de tudo em geral, mas saliento a emoção que senti em ter participado. Acho que a nossa turma esteve muito bem nessa noite, com muita calma, descontraída e muito segura do seu trabalho.
Roberto Faria