quinta-feira, 8 de julho de 2010
A administração do território
Fluxos migratórios e Aculturação
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Atractivos da nossa terra
Em 1883, frequentam as Termas de Vizela mais de 3 mil pessoas por ano. Em 1892, inauguram-se oficialmente os balneários termais. Nesta altura Vizela, vivia os seus “anos dourados”. Era o local privilegiado para os ricos das colónias brasileiras e inglesas fazerem os seus piqueniques, bailes, arraiais minhotos e outras animações que fizeram com que Vizela passasse a ser conhecida como a “Rainha das Termas de Portugal”. Até o escritor Camilo Castelo Branco fez referência nos seus livros a estas Termas. São trinta e três nascentes, todas distribuídas pela Lameira (actualmente Praça da República), Banho Médico, Mourisco e Rio. Estas águas, cujas temperaturas variam entre os 15ºC e os 65ºC, são águas hipertermais, fracamente mineralizadas, sulfúreas, sódicas e fluoretadas, estando indicadas sobretudo para o tratamento de reumatismos crónicos, doenças das vias respiratórias e doenças de pele. As Termas de Vizela situam-se nas margens do Rio Vizela, no Concelho de Vizela, na confluência dos Distritos de Braga e Porto.
A Mobilidade e os Transportes
A intenção de alterar os actuais padrões de mobilidade urbana, centrados no transporte individual motorizado, em favor do transporte colectivo coloca questões que se inserem na esfera do urbanismo, das políticas urbanas e sociais, do planeamento e ordenamento do território e dos transportes, um enorme desafio aos modelos de governação da cidade.
Nas áreas rurais periféricas, os problemas do envelhecimento e do despovoamento humano, associados à reorganização dos equipamentos e serviços públicos e à redução da mobilidade, por via da contracção da oferta de transportes colectivos, geram situações de exclusão social a que urge dar respostas adequadas. A oferta de serviços de transporte alternativos e complementares aos transportes públicos convencionais pode constituir uma via para combater o isolamento das populações e promover uma maior inclusão social, permitindo aos cidadãos residentes no meio rural aceder a um conjunto de bens, serviços e actividades de carácter social e de lazer.
Para contrariar esta tendência há que encontrar novas formas de oferta de transporte, sem esquecer no entanto, dois aspectos de particular importância no quadro da promoção de uma mobilidade eficiente com preocupações sociais, económicas e ambientais, a gestão da mobilidade e a contratualização e financiamento do sistema de transportes. O congestionamento de trânsito automóvel em cidades, bairros e ruas é um factor importante quando se trata de avaliar a qualidade de vida dos lugares. Problemas associados à poluição, ao ruído intenso são os mais comuns. O trânsito automóvel excessivo pode ser também sinónimo de um mau planeamento urbano, ou seja, as áreas habitacionais e as infra-estruturas encontram-se a uma distância considerável o que impossibilita o percurso a pé. Esta forma de vida, dependente do automóvel, leva também a débeis relações sociais e de comunidade.
Em Portugal assistimos a duas realidades diferentes, se por um lado nas maiores cidades se denota um crescimento sem qualquer tipo de planeamento que as transformou em verdadeiros subúrbios habitacionais. Por outro, em muitos locais, crianças que não têm escolas nas suas aldeias nem, tão pouco nas cidades mais próximas, são obrigadas a levantarem-se cedo para apanhar o transporte escolar regressando a casa tarde.
Quando se fala num sistema urbano eficiente baseado na mobilidade e acessibilidade, está cada vez mais implícita a necessidade de garantir a todos os cidadãos, e de acordo com as suas necessidades, um modo de transporte rápido, barato, seguro, cómodo, intermodal e com stress reduzido. Este sistema passa pela combinação de transportes rodoviários, incluindo os públicos; de transportes ferroviários; do Metro; da bicicleta e da oferta de percursos pedestres.
As Vagas da Mudança
A segunda vaga aconteceu na indústria metalúrgica, indústria têxtil e transportes um pouco por toda Europa. O artesão deu lugar ao operário, as oficinas domésticas foram substituídas por fábricas, a força braçal começou a ser substituída por máquinas, a manufactura (trabalho manual) por maquina-factura (trabalho com recurso à máquina). As pessoas em massa começaram a ir para as cidades, atraídas pela indústria que dava trabalho a milhares de pessoas e, por sequência, pelo comércio e outros serviços que se instalaram definitivamente nas cidades. Mas como acontece ainda hoje, houve aspectos negativos; as cidades começaram a ficar sujas, poluídas, e a crescerem desordenadas, aumentou a insegurança, o alcoolismo, e doenças. Os salários eram baixos e os trabalhadores trabalhavam 15 ou mais horas por dia, as mulheres e crianças eram a mão de obra mais barata e viviam em péssimas condições de trabalho e de vida.
Perante estas condições começou a haver descontentamento revoltas e agitação social e foi a partir daqui que surgiu o movimento sindical. A invenção da máquina a vapor foi muito importante para a indústria e transportes, a indústria química, a descoberta de novas fontes de energia como a electricidade, petróleo deu lugar a novos avanços técnicos, como a invenção da turbina e motores de combustão.
Entretanto foi surgindo o capitalismo financeiro os empresários recorriam à banca para comprar máquinas e matérias-primas, e começaram a surgir novas empresas, outras faliram porque não conseguiam competir e eram compradas por multinacionais.
A terceira vaga é sem dúvida a das tecnologias informáticas; estamos cada vez mais dependentes delas no nosso dia-a-dia e ninguém pode dar-se ao luxo de parar no tempo, deve estar em formação contínua e adquirir sempre mais conhecimentos. Porque se não vai ter de pedir a alguém que lhe trate dos assuntos e pagar esse trabalho. Eu tenho investido em obter conhecimentos informáticos e já trato de vários assuntos pessoais pela Internet. O meu regresso à escola, com a frequência do curso EFA, foi com o objectivo de aprender ainda mais e estou a conseguir. Tenho contudo a consciência que não posso parar e não vou parar, podem ter a certeza. Os problemas sociais, económicos e políticos vão continuar como aconteceu com as primeiras vagas. Porque são poucas as pessoas com vontade de os resolver e muitas com vontade e poder para que as coisas continuem assim ou piorem…
terça-feira, 29 de junho de 2010
Urbanismo e Mobilidade
Cada vez mais no nosso país se faz mais e melhores acessos rodoviários mas, no entanto, por vezes os nossos governantes esquecem-se de reparar e melhorar os acessos já existentes.
São muitas as estradas Portuguesas sem qualquer tipo de qualidade, não garantindo a segurança dos automobilistas nem a segurança dos peões. Os peões por vezes são obrigados a se deslocar na via uma vez que não existe qualquer tipo de passeio para que o possam usar nas suas deslocações. São muitos os acidentes que existem no nosso país por falta de passeios e por falta de passadeiras, levando por vezes à morte os peões acidentados.
Tantas e tantas outras têm pisos de tal forma degradados pondo assim em causa a segurança desses mesmos automobilistas, uma vez que muitas das vezes nem sequer estão identificados esses perigos, são os buracos nas vias, as quedas de pedras nas zonas mais montanhosas, as curvas demasiado apertadas, as vias sem a devida largura, e a grande falta de sinalização dos mais variados perigos.
É claro que estou de acordo que se façam estradas novas, mas, antes de se fazerem essas novas estradas é preciso começar a reparar aquelas que estão degradadas e sem o mínimo de qualidade em termos de segurança, como é o caso da minha rua.
No ano de 2009 dirigi-me várias vezes à junta da minha freguesia para demonstrar o meu descontentamento quanto à rua que dá acesso à minha garagem. Pois essa não tem o mínimo de qualidade pondo em questão a segurança dos quantos automobilistas que nela passam.
Pois é, essa rua está de tal forma degradada que em tempo de chuva fica impossível nela circular, no inverno passado, depois de algumas tentativas acabo por embater no muro do lado esquerdo uma vez que do lado direito é uma ravina que não tem rails de protecção; o carro ficou danificado e o muro também. A partir desse dia optei por deixar o carro na rua ao tempo arriscando-me a possíveis furtos. Continuo a mostrar o meu descontentamento junto da junta de freguesia e até já o fiz junto a um jornal locar, mas esse problema que não é meu, mas sim da freguesia, continua por resolver. É claro que este caso é apenas uma “gota de água no oceano” muitas e muitas mais de maior urgência existem em Portugal, mas temos que começar por algum lado, é por isso que eu digo que antes de fazer mais e mais vias rodoviárias é uma necessidade reparar e melhorar as já existentes…
A identidade de um país evidencia-se pela coesão expressa por uma variedade de serviços, de bens acessíveis a todos, maioritariamente tutelados pelo Estado. Esses serviços permitem a todos, em qualquer ponto do país, usufruir da segurança de pessoas e bens, de vias de comunicação e de transporte, de produtos culturais como exposições, cinemas, museus. Grande parte destes serviços está sobre o domínio do Estado, tutelados, por exemplo, pelo Ministério da Cultura ou pelo Ministério da Administração Interna, apresentando cada um dos programas específicos, de acordo com as suas competências.
A capacidade de cada cidadão usar esses serviços está directamente relacionada com o exercício de cidadania, expressa na procura da cultura e da educação, reflectindo-se também num maior ou menor grau de civismo e educação.
A base das estruturas administrativas de Portugal é o município (os 308 municípios, que se subdividem em 4257 freguesias). As divisões administrativas de nível superior são muito menos claras, uma situação que tem merecido a atenção dos políticos e da opinião pública sem que isso resulte na simplicidade que se encontra noutros países (em contraste com a simplicidade da divisão de segundo e terceiro níveis em Portugal). Entre estas podem incluir-se os Distritos, as Províncias, as Comunidades Urbanas, e as Associações Intermunicipais.
Fluxos migratórios e os seus impactos na disseminação de patrimónios linguísticos e culturais
A grande flexibilidade e mobilidade dos transportes terrestres permitiram o maior distanciamento entre as áreas de residência e as áreas de trabalho, levando à expansão das cidades.
Os transportes são muito importantes para o desenvolvimento das regiões. O aumento da mobilidade permitiu desenvolver o comércio e consequentemente, as actividades produtivas, quer a nível regional, quer a nível internacional, diminuir as assimetrias regionais e a melhorar a qualidade de vida e o bem-estar da população. Ao mesmo tempo, ajudou à expansão de novas formas de organização do espaço, referindo-se, a título de exemplo , o crescimento dos subúrbios nas grandes cidades, a redistribuição espacial da população, o aparecimento e o aumento de movimentos migratórios, assim como à massificação de fenómenos sociais, culturais e económicos.
Roberto Faria
segunda-feira, 28 de junho de 2010
A importância dos mass media no meu dia-a-dia e no Mundo!
Os meios de comunicação de massa, concretamente a Internet, possuem dois lados; compete a cada cidadão analisar e assimilar aquilo que seja do seu interesse, não se deixando influenciar pelo poder que os media exercem, por mais que esta seja difícil tarefa, já que cada vez mais se torna mais difícil a compreensão de toda esta quantidade de informação.
Os contrastes das paisagens e do povoamento em Portugal
A melhoria das vias de acesso, seja pela construção de novas estradas ou da implementação de novos meios de transporte, tais como o teleférico ajudam a atrair visitantes em busca do meio rural e urbano. Este movimento de pessoas, motivado por atracções turísticas e de lazer, não só é um privilégio para os visitantes como também o é para os agricultores, comerciantes e proprietários de restaurantes das zonas valorizadas, pois é tudo criado a pensar na vida dos cidadãos, não deixando de ser um atractivo para os visitantes que vêm do espaço urbano e pretendem conhecer o meio rural, desfrutando de umas férias relaxantes em contacto com a natureza. São locais como estes que fazem destes lugares tão especial para viver ou visitar e…descobrir! A urbanidade está profunda e sistematicamente estudada. Das formas construídas à estrutura urbana, da economia aos aspectos sociais, a cidade foi analisada nas suas razões, princípios e vivências. Nas zonas rurais, normalmente o povoamento é feito por casas à volta da Igreja, fonte que costuma situar-se na praça principal da aldeia ou vila, espaço relacionado e direccionado para o cultivo da terra e sendo esta o maior meio de subsistência. Sociologicamente predominam os fortes laços de parentesco, tendo a família, um significado social muito grande, e as óptimas relações de vizinhança constituem a base tradicional da solidariedade. Santa Eulália, terra de meus pais e avós, onde nasci e cresci, é ainda hoje, uma aldeia cheia de tradições. As diferentes formas de estruturar a ocupação do espaço resultam de utilizações e de princípios diversos de agir no território. São vivências e maneiras de fazer características únicas. Um fenómeno observável é o movimento urbano que tende a alastrar-se no mundo rural onde não deixa de se dar o intercâmbio social, regional e nacional devido ao trabalho, à especialização das culturas, das facilidades de transportes, de todo o movimento que predomina na cidade.
Portugal conta hoje com uma população que ronda os dez milhões de habitantes. O sonho dos portugueses numa vida melhor passou a estar do outro lado da fronteira Os factores económicos podem ser decisivos na explicação de grande parte das situações de exclusão social, consequentemente também a dimensão económica da integração, assume uma importância crucial, quer na perspectiva da inserção, ou seja, o procedimento assumido pelos indivíduos e famílias, quer na da inclusão que é a mudança da sociedade que reforça e abre as oportunidades que oferece aos seus membros. O homem só consegue sobreviver e realizar-se desde que integrado na sociedade, logo, é natural que a sua primeira preocupação seja em conseguir ser aceite no meio em que pretende viver. O homem e as instituições fizeram sempre relações públicas no sentido de obterem aceitação social e um dos processos indispensáveis de que ele se serviu para o conseguir, foi e continua a ser a comunicação. É através de uma língua que podemos comunicar com os outros.
TIC - Tecnologias da Informação e da Comunicação
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Mass Media
Mass Media
Agora resta saber até que ponto essa informação é verdadeira ou falsa, porque a verdade é que tudo isto gera muitos interesses, por parte da comunicação social que o que querem muitas vezes é venderem notícias a qualquer custo, assim cabe aos órgãos responsáveis, fiscalizarem o tipo de informação que está a ser utilizada por esses meios, bem como ao receptor das informações ter a percepção de seleccionar e analisar as informações que consideram úteis para si, denunciado os abusos aos órgãos competentes Os meios de comunicação de massa, podem ser usados tanto para fornecer informações úteis e importantes para a população, como para sublinhar e determinar um modo de pensar, induzindo a certos comportamentos e aquisição de certos produtos, por exemplo as variadas publicidades na Internet.
Para mim a comunicação social deveria fazer os possíveis para fazer passar a informação correcta e sem ir de encontro aos interesses dos mais poderosos e vice-versa, o poder também não deve interferir no trabalho da comunicação social, porque muitas vezes quando as noticias não são agradáveis para os mais poderosos, (políticos e empresários por exemplo) estes tentam silenciar os mass media.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
O Maior Desafio
É razão para dizer, como André Maurois, “a leitura de um bom livro é um diálogo incessante: o livro fala e a alma responde”. A nossa alma respondeu com esta apresentação, à leitura do livro “O Rapaz do Pijama às Riscas”.
Mass Média
Vejamos os telejornais das televisões e rádios, vão para o ar às 13 e 20 horas para que o maior número das pessoas possam ver e ouvir na hora de almoço e jantar, para continuamente nos bombardearem com as notícias e actualidades, influenciando a opinião das pessoas.
No caso de Portugal, temos os Média públicos e privados, mas na minha opinião deveriam ser todos privados e independentes, deviam mostrar as notícias boas e más do País e do Mundo.
Na televisão vejo programas desportivos, telejornais, entrevistas e reportagens sobre a natureza, mar, vida animal e informativos como, por exemplo, o Nós por Cá. Dou credibilidade à televisão, já aos Mass Média escrita dou pouca credibilidade. Acontece várias vezes as pessoas dizerem uma coisa e os jornalistas escreverem noutro contexto, para ter mais impacto e venderem mais. Procuro sobretudo obter informação através da conversa com as pessoas, televisão, jornais e internet para ter uma opinião formada e independente, sobre assuntos da minha vida do País e o mundo.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Meditação sobre a Maior Aula do Mundo
A Maior Aula do Mundo
O momento da nossa entrada chegou, por mais estranho que parecesse não me sentia nada nervoso como em outras apresentações que fiz em núcleos anteriores. Subimos ao palco para sensibilizar os presentes sobre o tema “EDUCAÇÃO PARA TODOS E PARA TODAS”, e a importância da educação para esse fim. O meu colega Zé Manuel faz a abertura do power point e muito bem, de seguida entra o meu amigo Tó com casamento à nascença, seguindo-o a Isabel com a “sua” gravidez infantil, logo depois entra a Cristina representando trabalho infantil, a quem eu dou os meus parabéns pela forma tão sentida como representou, segue a Mariana com meninos de rua, muito segura, em cena entra o Joaquim com meninos soldados, uma boa chamada de atenção, segue o Gomes com pedofilia infantil onde a Fernanda lê uma bela poesia falando sobre uma mãe que viveu um caso de pedofilia/incesto dentro das próprias portas, e por fim entro eu com uma canção sobre abandono dos progenitores.
Foi uma noite emocionante, gostei de tudo em geral, mas saliento a emoção que senti em ter participado. Acho que a nossa turma esteve muito bem nessa noite, com muita calma, descontraída e muito segura do seu trabalho.